SR PRESIDENTE TENHA DÓ E VÁ PÓ C...

O BURRO recusa o libelo de vergonha e humilhação a eliminação pelo Bayern, acusa Miguel Veloso de premeditação nos "queixumes" do aeroporto, afirma que o presidente não tem de falar com os jogadores, põe o Sporting em pé de igualdade com Benfica e Porto na luta pelo título, lembra aos adeptos que ainda há dois para ganhar, afasta possibilidade de demissões nos órgãos dirigentes, garante a preparação da próxima época e a continuidade de uma direcção para o clube

Soares Franco, entrevistado por Gonçalo Ventura, jornalista da Antena 1, não considerou nem uma vergonha nem uma humilhação a eliminatória com o Bayern acrescentando "o presidente do Sporting não se pode sentir envergonhado nem humilhado , com um jogo que foi mau, muito mau, para a história, grandeza e camisola do sporting, mas uma vergonha e uma humilhação não".

Comentando o "caso" Veloso, "Miguel Veloso devia era estar agradecido ao Sporting pelo que o clube tem feito por ele", não negando que o jogador, a espaços, tem honrado a camisola do clube, mas tem vacilado, como o provam os acontecimentos do Aeroporto: "o que se passou foi premeditado", e resulta de mau aconselhamento do atleta.

Sobre problemas de "balneário", afirmou: "O presidente não fala com os jogadores", aduzindo haver elos na cadeia hierárquica para o fazer, negando-se a intervir directamente.

Quanto ao campeonato, o dirigente considerou ter o clube "todas as condições para vencer" a prova, considerando o Sporting forte, que eliminou o Porto da Taça da Liga e a quem ganhou, no Dragão", e que bateu o Benfica, em Alvalade.

Soares Franco apelou à tranquilidade dos adeptos, passadas 48 horas, e que "percebam que ainda há dois títulos em disputa".

Questionado se se demitirá para antecipar eleições, recusa peremptoriamente qualquer demissão, sua ou de qualquer órgão directivo, rematando que o "mandato é para cumprir", até porque há que garantir a estabilidade no clube até ao final do campeonato.

"A próxima época está, naturalmente, há muito tempo em preparação", cujo grande problema é o interregno entre o fim de uma e o início da outra, período em que se decidem as transferências.

Filipe Soares Franco sublinhou que, com a sua saída, o "Sporting não fica órfão" lembrando que vai haver eleições.